Assisti semana passada (sim depois de muita gente) “Quem quer ser um milionário”... EU!
Havia lido os comentários na época do Oscar, vi a festa e fiquei tocado com o prêmio, aquelas crianças maravilhadas no palco recebendo a estatueta. Escutei comentários de pessoas que haviam visto o filme e recomendavam entusiasmadas.
Enfim, finalmente eu e Tati fomos assistir ao filme (Hollywood e a Índia me perdoem, era pirata baixado da Internet).
Confesso que não me empolguei. Imagine um avião que entra na pista, se posiciona, acelera, acelera mais, ganha boa velocidade, empina o bico e refuga e não decola? Pois é, o filme me deu essa sensação.
Aos inflamados ressalto, sim, é uma bonita história de amor e vale pelo entretenimento. Mas para Oscar?! De filme estrangeiro, talvez, mas só.
Alguém pode iniciar uma discussão: “Mas o filme é bom, retrata uma Índia não-Globolizada, a história é de certa forma bem original, etc!”
Concordo com tudo isso, mas continuo achando que é pouco para Oscar (pelo menos para o meu Oscar — "And the RodrigOscar goes to..."). Direção... talvez, Roteiro adaptado... sim, mas Melhor Filme... “Nooooot” — como diria Borat.
Enfim, não desgostei do filme, achei que sobrou açafrão na fotografia, mas faltou farinha de trigo pra ligar um bom roteiro a um bom filme. Entre ele e o do Benjamin Button, sou muito mais o segundo pela criatividade e densidade da discussão.
Vou destacar o que gostei no filme.
A história como foi contada. Adorei o modo como foi feita a edição recortada, que apesar de segmentada não prejudicou a fluência da história. Achei a Latika pequena extremamente expressiva, apesar de quase não ter falar. A Latika moça tem uma beleza indiana estereotipada, mas pelo menos não tem os olhos de Mantena (saudade do He-Man) da Juliana Paes.
A melhor atuação, para mim, fica por conta do Salim (irmão mais velho do protagonista) criança. O moleque provavelmente não atuou (porque a cara de filho da puta dele dizia tudo), mas foi convincente. Como diria minha esposa “Ele tem a cara preparada!”
Quanto a Jamal... bem Jamal... como é mesmo o nome daquele tom, sem vida, sem sangue, sem cor... Pastel!!! Pois é, Jamal é um pastel.
Mas cá entre nós, quem de nós já não foi pastel. Se não foi, está sendo ou certamente será.
Obs. Ainda estou me adaptando a isto, então perdoem a frequência.
a arte está em criar e não em quem cria.
ResponderExcluirCriar é uma arte que todos podem mas só alguns
devem.
Deverias já ter criado, mas nunca é tarde.
A homenagem é justa e sincera,
como sinceros são meus parabéns.
Orgulho e vaidade não combinam com meus paradigmas, portante sinto-me tão somente, FELIZ.