quinta-feira, 28 de abril de 2011

Semana Santa

Neste feriado da Semana Santa pude ir visitar meus amores após mais de 40 dias afastados. Além da alegria dos quase cinco dias juntos, gostaria de destacar três momentos deveras importantes.

O primeiro: Mariana deu seu primeiro chute (eu tenho pra mim que foi cabeçada) no momento em que o He-Man tricolor marcava o terceiro gol em mais um jogo histórico tricolor (no qual nos classificamos bravamente para a fase seguinte da Libertadores deste ano). Aos céticos, tenho prova e testemunho - a mãe da criança sentiu na mesma hora e eu repousava a mão sobre a barriga. Conclusão, Mariana é definitivamente tricolor desde pequenininhainhainhazinha. Assim, como a mãe, é uma mulher que sabe escolher o que há de melhor.

O segundo: Mamãe e Mariana nas areias e na praia do Leblon estava tudo de bom. Se alguém tivesse filmado concorreria a Oscar de melhor fotografia.

O terceiro: Ter de deixar essas duas pra trás está se tornando cada vez mais difícil e doloroso.

O que me resta é agarrar-me na expectativa da indescritível sensação que experimento toda vez que a(s) vejo quando chego.

Até lá...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Don’t hate the player, hate the game

Os últimos casos políticos de destaque na semana, o do Tiririca em um resort com dinheiro público e o de Romário nomeando uma atriz pro seu gabinete, me chamaram a atenção pelo ridículo. E nesse caso, pra mim o ridículo não é o fato em si, mas o estardalhaço que a imprensa faz. Gera audiência, vende jornal, as pessoas comentam e pluft, desaparece feito o Gasparzinho.
Acho engraçada essa condenação e apontar de dedos na esfera política. Essas coisas só acontecem porque as regras do jogo permitem. E se você não tem discernimento, passa a utilizar a engrenagem para benefício próprio e dos seus.
 
Veja bem, não estou defendendo o que foi feito nos dois casos, mas se foi feito é porque é permitido. Se o sujeito recebe uma penca de dinheiro desnecessário para o seu gabinete, obviamente ele gastará aquilo de forma desnecessária. Se permitem a um deputado contratar quem ele quiser pro gabinete, ele certamente fará uso desse direito da forma como lhe convier.
Na minha visão, então, é mais uma questão de se mobilizar mais para cobrar uma reforma política e de investir na educação. Dessa forma, ou a regra do jogo impede tais situações ou a formação moral e intelectual dos que votam e dos são votados impede os nobres colegas de fazerem uso de subterfúgios para as situações amorais e imorais às quais se submetem muito deles.
Do contrário, passaremos a eternidade apontando o dedo, mas sem colocá-lo na ferida.