terça-feira, 31 de março de 2009

Obama e religião

Para me redimir da postagem anterior...
Encaminhado pelo meu irmão afrodescendente Byron.
Discurso de Obama sobre a religião
Vídeo retirado em razão da determinação do Ecad de cobrar para reprodução de vídeos do Youtube.

Brasil x Peru

Resolvi estrear um post sobre uma outra paixão: Futebol.
E vou aproveitar para falar do embate de amanhã pelas Eliminatórias da Copa.
Brasil x Peru (um clássico do futebol sulamericano)
Quando eu digo Peru, qual a primeira coisa que lhe vem à mente?
Obviamente, uma seleção sem expressão internacional, com poucas participações em Copas.
Ledo engano, o Peru fodeu com o Brasil em 1978, quando entregou um jogo para a Argentina (que sediava a Copa) por 6 x 0. Com o resultado, o Brasil viu sua vaga na final ficar com os hermanos.
Portanto, desde essa época muitos já passaram a considerar o Peru indigesto. Mas o jogo de amanhã talvez traga grandes surpresas.
Muitos irão concordar comigo quando eu digo que o Peru de hoje é muito melhor que o de 1978. Podemos destacar o sistema tático, no qual o Peru se posiciona mais fixo atrás, com o meio fazendo aquela movimentação de ligação com a parte ofensiva, que ataca pra onde estiver apontada. Com esse esquema, bastante tradicional diriam alguns, o Peru poderá dar trabalho ao time de Dunga. O Peru vai entrar sério, sem firula, e vai buscar os espaços. Se a zaga bobear, vai levar bola nas costas, e aí, meu amigo, o Júlio César não vai conseguir segurar o Peru sozinho, como fez contra o Equador. Então, na minha opinião, o Brasil tem de começar a partida forte, impondo respeito, chamando a responsabilidade, pra não deixar o Peru crescer e gostar do jogo. Se nos impormos ofensivamente, o Peru não virá pra cima e nem tentará fazer graça. E fundamental para isso será a boa atuação dos nossos volantes, pois como sabemos, o Peru concentra todas as suas jogadas pelo meio, esperando uma bobeada, um descuido, para articular uma movimentação aparentemente despretensiosa, que certamente culminará na alegria de uns e na tristeza de outros.
Além do mais, uma vitória amanhã deve manter nosso treinador no comando da seleção. Alguns jornalistas afirmam que, após o péssimo empate no jogo passado contra o Equador, em caso de um novo vexame, Dunga poderá sucumbir diante do Peru e deixar a seleção.
O Mestre Dunga, aliás, ficou inconformado com o resultado do jogo anterior. A Soneca do goleiro adversário, que quase não viu a cor da bola, não deixou o treinador Feliz. Os jornalistas que o entrevistaram após o jogo afirmaram que um mero “Atchim” fez o treinador passar de Dengoso a Zangado num piscar de olhos.
Meu palpite é que o Peru voltará pra casa cabisbaixo e sem motivos para comemorar: Brasil 2 x 0 Peru.
Chega né?!

sábado, 28 de março de 2009

Quem quer ser um milionário

Assisti semana passada (sim depois de muita gente) “Quem quer ser um milionário”... EU!
Havia lido os comentários na época do Oscar, vi a festa e fiquei tocado com o prêmio, aquelas crianças maravilhadas no palco recebendo a estatueta. Escutei comentários de pessoas que haviam visto o filme e recomendavam entusiasmadas.
Enfim, finalmente eu e Tati fomos assistir ao filme (Hollywood e a Índia me perdoem, era pirata baixado da Internet).
Confesso que não me empolguei. Imagine um avião que entra na pista, se posiciona, acelera, acelera mais, ganha boa velocidade, empina o bico e refuga e não decola? Pois é, o filme me deu essa sensação.
Aos inflamados ressalto, sim, é uma bonita história de amor e vale pelo entretenimento. Mas para Oscar?! De filme estrangeiro, talvez, mas só.
Alguém pode iniciar uma discussão: “Mas o filme é bom, retrata uma Índia não-Globolizada, a história é de certa forma bem original, etc!”
Concordo com tudo isso, mas continuo achando que é pouco para Oscar (pelo menos para o meu Oscar — "And the RodrigOscar goes to..."). Direção... talvez, Roteiro adaptado... sim, mas Melhor Filme... “Nooooot” — como diria Borat.
Enfim, não desgostei do filme, achei que sobrou açafrão na fotografia, mas faltou farinha de trigo pra ligar um bom roteiro a um bom filme. Entre ele e o do Benjamin Button, sou muito mais o segundo pela criatividade e densidade da discussão.
Vou destacar o que gostei no filme.
A história como foi contada. Adorei o modo como foi feita a edição recortada, que apesar de segmentada não prejudicou a fluência da história. Achei a Latika pequena extremamente expressiva, apesar de quase não ter falar. A Latika moça tem uma beleza indiana estereotipada, mas pelo menos não tem os olhos de Mantena (saudade do He-Man) da Juliana Paes.
A melhor atuação, para mim, fica por conta do Salim (irmão mais velho do protagonista) criança. O moleque provavelmente não atuou (porque a cara de filho da puta dele dizia tudo), mas foi convincente. Como diria minha esposa “Ele tem a cara preparada!”
Quanto a Jamal... bem Jamal... como é mesmo o nome daquele tom, sem vida, sem sangue, sem cor... Pastel!!! Pois é, Jamal é um pastel.
Mas cá entre nós, quem de nós já não foi pastel. Se não foi, está sendo ou certamente será.


Obs. Ainda estou me adaptando a isto, então perdoem a frequência.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Inauguração

É, vontade eu tinha, mas a preguiça, os afazeres e a preguiça nunca me deixaram pensar em um Blog mais a sério.
Mas cá estou. Espero que este espaço sirva pra vocês tanto quanto eu acho que servirá pra mim. Sintam-se em casa.
A maior incentivadora da criação deste espaço receberá uma homenagem neste primeiro post. Ela só saberá quando estiver publicado. Mas ache que o post vale tanto como reconhecimento de apenas mais um apoio que recebo dela, quanto como um reflexo do que eu espero que isto seja, divertido, simples e sincero.
Gata, este primeiro inaugural é teu!

Apenas para contextualizar. O ano era 2003, tínhamos acabado de nos mudar para a Isidro de Figueiredo e eu estava na minha segunda semana na editora Zahar. O apartamento estava uma zona, não tínhamos quase nada, a não ser o básico (que eu havia levado conosco após vencer o Herlon em intermináveis partidas de futebol no PS2). Tati ainda não estava no mestrado e eu havia recém entrado na editora. Tempo de vacas magérrimas, mas sempre felizes.

Naquela manhã ela me disse que tentaria melhorar a mesa e as cadeiras da cozinha com uma mão de verniz. O jogo de mesa e cadeiras foi presente do Velhinho e já tinha uma certa estrada.

Eis que em meio aos meus afazeres recebo o texto abaixo em forma de e-mail.

"Paixão da minha vida...

Tenho boa, média e más notícias sobre as cadeiras (veja que boa e média estão no singular e ruim no plural).
Vamos começar pela parte boa: lixar é mais fácil do que parecia. Precisa pouco esforço e, portanto, vai ser a parte mais rápida.

Vamos para a média: Pintar vai ser mais chato. O verniz não pega direito e fica meio cheio de grumos. Tem que acertar na quantidade e exige um pouco de treino. Conclusão: acho que vamos ter que lixar e pintar as cadeiras mais de uma vez...

Agora as ruins: A Glória já chegou? Pergunte se ela sabe de alguma coisa pra tirar verniz, não das cadeiras, da pele... :-)Lembra do Reginaldo (aquele que todos chamavam de lagartixa por causa das pintas e manchas da pele?) Bom, se não lembra, melhor...

Olha só, o verniz espirra (por isso é necessário aquele treino que eu comentei lá em cima) e a lata é muito chata de fechar, tem que dar umas batidas nela (bater na tampa para fechar faz com que o verniz espirre mais ainda!!!)

E veja só ó que eu descobri: água e sabão não tiram verniz nem da gente, nem da roupa! E tem mais, a melhor coisa que temos em casa pra retirar verniz de braços e pernas é... tchan, tchan, tchan, tchan...acetona!!! (que por causa disso acabou)

Conclusão: eu não sei mais quais são as minhas pintas verdadeiras. E acabei ganhando algumas manchas que, depois da tentativa de tirar com tudo o que vi pela frente, ficaram parecendo manchas de limão...
Mas tem o lado bom: estas manchas estão só no braço esquerdo, a do outro braço, das pernas, coxas, colo e rosto eu consegui tirar todas! (eu preveni dizendo lá em cima que o verniz espirrava!)

Agora vou tentar passar um hidratante. Veja que eu disse "tentar", pois de tanto esfregar, parece que tomei sol o final de semana inteiro... Mas prometo que até à noite este quadro já estará normalizado e você nem vai perceber a diferença... já que vou estar usando calça e camisa de manga comprida.

Um beijo
(não esquece de perguntar p a Glória sobre alguma coisa para remover o verniz)
Mais um beijo
Te amo
Tatiana"